Joelho, Trauma e Esporte

Estudos epidemiológicos têm demonstrado uma associação significativa entre baixos níveis de vitamina D e a prevalência e gravidade da osteoartrite. A deficiência de vitamina D pode comprometer a integridade da cartilagem articular, promover a inflamação sinovial e contribuir para o desenvolvimento de sintomas articulares.

Lidar com a ansiedade antes de uma cirurgia pode ser desafiador, mas existem várias estratégias que podem ajudar a reduzir o estresse e promover uma sensação de calma e controle. O medo pode impedir definitivamente os pacientes de uma vida ativa, da prática de esportes, das viagens e até mesmo do convívio com a família.

Justamente quando a motivação precisa ser maior para enfrentar a reabilitação pós-operatória e as sessões de fisioterapia, os pacientes podem se sentir depressivos. A depressão é um transtorno de saúde mental generalizado caracterizado por sentimentos de tristeza, desespero e diminuição do interesse ou prazer nas atividades.

Uma cirurgia que percebo muita resistência por parte dos pacientes no tratamento da osteoartrite do joelho é a osteotomia. O fato é que essa cirurgia é muito menos agressiva e com recuperação mais fácil do que a maioria das pessoas imagina. O paciente ideal é aquele que possui osteoartrite (desgaste) do joelho acometendo apenas um lado da articulação, com boa preservação da cartilagem e do menisco do lado contralateral, e que possui alterações anatômicas em ângulos específicos que são medidos em radiografias panorâmicas no estudo do alinhamento do membro inferior.

Danis foi o primeiro a desenvolver um conceito para fixação interna de fratura biomecanicamente estável, criando e produzindo seus próprios parafusos e placas. Em 1938, ele produziu uma placa de aço com parafusos que exerciam compressão axial na superfície da fratura. Um dispositivo conhecido como "coapteur".

As infiltrações intra-articulares no joelho têm efeito mais localizado, sempre foram populares e muitos medicamentos podem ser empregados, com diferentes eficácias. As principais indicações das infiltrações são para pacientes em estágios não tão avançados de doença, pouca melhora com reabilitação fisioterápica, desejo de postergar cirurgias maiores ou quando o paciente tem problemas clínicos que aumentam o risco cirúrgico.

Uma das grandes preocupações quando um paciente é submetido a uma cirurgia de joelho é quando seria o momento seguro para voltar a dirigir. Todos nós queremos rapidamente retomar as nossas atividades, tanto no trabalho, como nos esportes, mas dirigir um veículo após operar o joelho tem duas preocupações principais: uma delas é sobre a segurança da cirurgia em si, para não prejudicar o resultado da operação.

Cirurgias ortopédicas realizadas por robôs não pertencem mais apenas à nossa imaginação. Artroplastias totais e parciais do joelho já são realizadas com muita segurança e precisão, auxiliadas por braços robóticos que buscam minimizar erros e garantir acurácia no posicionamento dos componentes da prótese, resultando em membros bem alinhados, com melhores resultados clínicos e com ótima mobilidade articular. Sensores são colocados no fêmur e na tíbia e monitoram, em tempo real, todas as etapas da cirurgia.

Operar ao mesmo tempo os dois joelhos deveria ser conveniente e ter várias vantagens: recuperação mais rápida, uma única cirurgia e internação, uma única anestesia, maior facilidade para a família se organizar e providenciar os cuidados do paciente, que geralmente é idoso, menores custos de tratamento, menos tempo dentro do hospital. O problema é que há muitos estudos relatando riscos aumentados de complicações sérias em pacientes submetidos a colocação de prótese em ambos os joelhos.

As lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) são muito frequentes na população. Uma grande preocupação no longo prazo, tanto para o tratamento conservador como para o tratamento cirúrgico, é o surgimento de lesões condrais (cartilaginosas) e a evolução para osteoartrite secundária no decorrer dos anos.

É óbvio que quanto mais usarmos a prótese, mais ela sofrerá desgastes. Esse desgaste depende de vários fatores, como a intensidade da carga aplicada sobre os implantes e o tipo de atividade. Reduzir a atividade física, contudo, não é uma decisão sábia: seria o mesmo que trocarmos os pneus de um carro, mas deixá-lo na garagem com medo de gastar os pneus. É necessário saber usufruir dos benefícios e da qualidade de vida que artroplastia do joelho proporciona, escolhendo atividades físicas seguras e que proporcionam estilo de vida saudável.

A lesão do ligamento cruzado anterior do joelho é extremamente comum, particularmente na população jovem e ativa e em esportes que envolvem mudanças rápidas de direção e movimentos rotacionais. É intuitivo considerar que quanto mais rapidamente seja realizada a cirurgia, menores serão os riscos do desenvolvimento de lesões associadas nos meniscos. O que diz a literatura ortopédica sobre isso?

Embora haja ainda alguma controvérsia em estudos com animais, a maioria dos estudos em humanos aponta um prejuízo significativo do uso prolongado de anti-inflamatórios sobre a consolidação das fraturas. Períodos curtos, inferiores a 2 semanas, não causam grandes problemas. Assim, se teve uma fratura, procure usar analgésicos quando necessário, mas evite anti-inflamatórios!

A associação entre corrida e o desenvolvimento da artrose no joelho (osteoartrite) não é bem clara. Nesse artigo exploramos as evidências mais recentes sobre o assunto. A corrida permanece sendo uma ótima atividade física, sendo até mesmo protetora quando praticada de forma leve a moderada. O risco aumentado para o joelho parece ser na prática de alta intensidade ou quando há fatores predisponentes para osteoartrite.